sexta-feira, 31 de julho de 2015

Exclusivo: Brasil não reconhece mais Jerusalém como capital de Israel

Governo Dilma tenta apagar decisão histórica de Oswaldo Aranha

Exclusivo: Brasil não reconhece mais Jerusalém como capital de IsraelO moderno Estado de Israel reconhece que a articulação do diplomata brasileiro Oswaldo Aranha foi fundamental. Ele foi nomeado Presidente da Assembleia Geral da ONU, quando foi votada e aprovada a independência do Estado Judeu, após quase dois mil anos. A gratidão dos judeus é grande até hoje, sendo que existe uma rua em Tel Aviv com o nome dele.

Durante muitos anos os dois países tiveram boas relações. Contudo, desde o primeiro mandato de Dilma, isso foi se deteriorando. Ano passado, o Brasil foi um dos 29 países no Conselho de Direitos Humanos da ONU que votaram para a ONU investigar as ações de Israelcontra terroristas islâmicos em Gaza (17 países se abstiveram, e apenas os EUA se opuseram).
Além disso, o Embaixador do Brasil em Tel Aviv foi chamado a Brasília para consultas. Cogitou-se que os países poderiam romper as relações diplomáticas. Após o imbróglio, o porta-voz do Ministério do Exterior, Yigal Palmor decretou: “Esta é uma demonstração lamentável porque o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um ‘anão diplomático’”.
Agora, o portal Gospel Prime teve acesso ao passaporte de crianças brasileiras nascidas em Jerusalém. Estranhamente, cita-se a cidade, mas o espaço para o país é deixado em branco. Trata-se de um documento oficial, o que revela ser essa uma decisão federal.
Passaporte em JerusalémEmbora não tenha afirmado isso publicamente, o Brasil parece estar seguindo os passos dos Estados Unidos, que no mês passado parou de emitir passaportes de filhos de americanos nascidos em Jerusalém com a identificação que a cidade, de fato, fica em Israel.
Conforme previam analistas, essa decisão parece ter criado um efeito dominó, influenciando outras nações. Desde sua vitória na Guerra dos Seis Dias (1967), Israel reivindica Jerusalém como sua a capital “histórica e indivisível”. Os palestinos consideram a parte oriental da cidade como “território ocupado” e objeto de disputa.
Existem fortes indícios que o Conselho de Segurança da ONU deverá votar uma resolução para estabelecer definitivamente um Estado palestino. A atitude do Itamaraty indica que desta vez, o povo de Israel não poderá contar com o apoio dos diplomatas brasileiros.
A denúncia foi encaminhada ao Gospel Prime pela pastora Jane Silva. Ela conta que ligou para a Embaixada do Brasil em Tel Aviv e falou com o Conselheiro Sergio Pena. Ele confirmou a ordem do governo brasileiro e justificou que Jerusalém não pertence ao Estado Israel.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Aluno Prova que Colocou o Hino do Flamengo seu time do coração na prova do Enem e conseguiu 660 Pontos na Redação


Aluno Francisco Elias de Alto do Rodrigues colocou o espelho da redação do Enem 2014 para provar a sua homenagem feita ao seu time do coração, homenagem essa que lhe rendeu 660 pontos na redação. O Estudante hoje Cursa Ciências contábeis na Faculdade Católica Nossa Senhora das Vitórias, no Município de Assu/RN. 
Veja o espelho da redação abaixo e confira.

Uma Vez Flamengo, Sempre Flamengo!



terça-feira, 12 de maio de 2015

Nova teoria sobre morte de Bin Laden causa polêmica nos EUA

Morte de Osama Bin Laden foi anunciada 
como um feito pelo próprio presidente Obama

Acusações feitas pelo jornalista americano Seymour Hersh de que os Estados Unidos teriam mentido sobre a operação que matou Osama Bin Laden, líder do grupo extremista Al-Qaeda, há quatro anos, geraram forte reação da Casa Branca e da imprensa do país, que apontaram inconsistências em seu relato.
Ganhador do Pulitzer de 1970, o mais importante prêmio jornalístico dos Estados Unidos, Hersh afirma que a morte de Bin Laden não foi alvo de uma operação arriscada e secreta, mas da cooperação entre militares americanos e paquistaneses.
“A história contada pela Casa Branca poderia ter sido escrita por Lewis Carroll”, escreveu Hersh em artigo publicado no periódico London Review of Books, em referência ao autor de Alice no País das Maravilhas (1865).
Na versão de Hersh, o líder terrorista não teria sido encontrado depois de uma série de interrogatórios e investigações envolvendo seu mensageiro, mas com a ajuda do Paquistão, que o o estaria mantendo sob sua custódia há cinco anos com a ajuda financeira da Arábia Saudita em um complexo na cidade de Abbottabad, no norte do Paquistão.
O ataque teria sido autorizado por oficiais paquistaneses de alto escalão depois que os Estados Unidos descobriram onde Bin Laden estava por meio de uma fonte na Inteligência do Paquistão.
Um acordo teria sido fechado para que os americanos operassem na área para confirmar por meio de amostras de DNA que se tratava de fato de Bin Laden. As únicos balas disparadas naquela noite teriam sido as que mataram o ex-líder da Al-Qaeda. Assim, segundo a versão de Hersh, ele teria sido assassinato friamente em vez de ter sido atingido em meio à invasão do local onde se encontrava.
Em troca, os Estados Unidos apoiariam financeiramente os serviços de Inteligência paquistaneses. Como parte deste acordo, os Estados Unidos adiariam o anúncio da morte de Bin Laden por uma semana e diriam que ele teria sido morto por um ataque com drone no Afeganistão.
No entanto, Obama teria descumprido esta última parte depois de saber que um dos helicópteros americanos caiu, o que teria feito a Casa Branca temer que a história viesse a público de qualquer forma.
Reação
Obama e jornalistas apontaram 'inconsistências' na versão de Hersh
Obama e jornalistas apontaram ‘inconsistências’ na versão de Hersh
O governo americano reagiu às acusações de Hersh afirmando que “a ideia de que a operação que matou Osama Bin Laden não foi uma missão unilateral dos Estados Unidos é falsa”, acrescentando que a versão está repleta de “imprecisões e afirmações sem fundamentos”.
Membros da imprensa americana também questionaram a teoria, especialmente Max Fischer, do site Vox, e Peter Bergen, da emissora CNN. A críticas se resumem aos seguintes pontos:
Fontes frágeis: grande parte do artigo de Hersh é baseado em alegações feitas de forma anônima, por integrantes dos órgãos de Inteligência militar dos Estados Unidos e do Paquistão, nenhum dos quais esteve envolvido diretamente na operação. A única fonte que teve seu nome citado, Asad Durrani, serviu nas Forças Armadas paquistanesas há mais de duas décadas. Ele diz que seus “ex-colegas” confirmam a versão de Hersh. Durrani foi contatado posteriormente por Bergen, da CNN, e disse apenas que a teoria elaborada pelo jornalista é “plausível”.
Contradições: Hersh deixou de lado o fato que dois integrantes do esquadrão de elite da Marinha americana – o Seals – envolvidos no ataque trouxeram a público detalhes da operação que contradizem diretamente sua versão. Bergen, que visitou a casa onde Bin Laden foi morto, afirma haver clara evidência de troca de tiros no local, que “estava destruído, com vidros quebrados e com marcas de saraivadas de balas” nas paredes.
Conclusões não-realistas: Por que os sauditas apoiariam Bin Laden, um homem que queria derrubar seu monarca? Por que as relações entre americanos e paquistaneses se deterioram se um acordo feito entre os países previa um subsequente apoio por parte dos Estados Unidos?
Hersh é um premiado jornalista investigativo dos Estados Unidos
Hersh é um premiado jornalista investigativo dos Estados Unidos
Hersh, que ganhou o Pulitzer em 1970 ao revelar o massacre de civis vietnamitas por soldados americanos no vilarejo de My Lai, ainda foi acusado por Fischer, daVox, de trazer à tona cada vez mais denúncias baseadas em evidências frágeis.
Nos últimos três anos, por exemplo, Hersh assinou reportagens em que o governo do ex-presidente americano George W. Bush foi acusado de treinar militantes iranianos em Nevada e que afirmavam que a Turquia estava por trás de ataques com armas químicas na Síria.
“Talvez de fato exista um vasto mundo sombrio e diabólico de conspirações, executadas de forma brilhante por uma rede internacional de mentes governamentais”, escreve Fischer.
“E talvez só Hersh e seu punhado de ex-oficiais militares anônimos estejam enxergando este mundo e seus segredos aterrorizantes. Ou talvez haja uma explicação mais simples”.
‘Contra a correnteza’
Ao mesmo tempo, a versão de Hersh foi celebradas por alguns comentaristas americanos conservadores, que antes haviam se irritado com o jornalista por ele ter feito acusações contra o governo Bush.
“Quando Seymour Hersh fabrica maluquices contra Obama, ele deixa de ser um sábio para virar um excêntrico”, disse John Nolte, da rede de notícias Breitbart. “Quando era contra Bush, ele era Deus para a mídia”.
Em uma entrevista veiculada na TV nesta segunda-feira, Hersh tentou virar a mesa, ao dizer que a versão do governo americano é que inacreditável.
“Vinte e quatro ou 25 homens vão para o meio do Paquistão e matam um cara sem apoio aéreo, sem proteção, sem segurança, sem obstáculos – você está brincando comigo?”, ele disse.
“Veja bem, desculpe-me se (minha teoria) vai contra a correnteza, mas venho fazendo isso minha vida inteira, e tudo que posso dizer é que entendo as consequências disso”.
Fonte: BBC Brasil

CPI da Petrobras ouvi hoje doleiros e ex-deputados

Mais seis presos da Lava Jato devem ser ouvidos no 2º dia de CPI no PR. 
Na segunda (11), dos 7 investigados apenas 2 responderam as perguntas
O segundo dia da CPI da Petrobras em Curitiba, nesta terça-feira (12), deverá ouvir os depoimentos da doleira Nelma Kodama, do operador René Luiz Pereira, dos ex-deputados Luiz Argôlo (SD-BA), André Vargas (sem partido-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE) e, por fim, do doleiro Carlos Habib Chater, dono do posto de gasolina em Brasília que deu nome à operação da Polícia Federal. Todos estão presos e são investigados pela Operação Lava Jato. A oitiva será em um auditório da Justiça Federal a partir das 9h.
Na segunda (11), sete dos 13 investigados foram interrogados pelos deputados. A sessão durou quase dez horas, e registrou momentos de animosidade, com bate-boca entre deputados e o advogado do empresário Fernando Baiano. Foram ouvidos: Alberto Youssef, Mário Góes, Nestor Cerveró, Fernando Soares, Guilherme Esteves, Adir Assad e Iara Galdino. Destes, apenas os doleiros Alberto Youssef e Iara Galdino responderam aos questionamentos dos parlamentares.
Os demais investigados optaram por permanecer em silêncio, o que não impediu alguns deputados de fazerem as perguntas programadas. Outros deputados, diante do silêncio, optaram por anexar as perguntas à ata da sessão.
‘Planalto sabia’
O doleiro Alberto Youssef reafirmou, no depoimento, que ele acredita que o alto escalão do governo federal sabia do esquema de corrupção na estatal. A confirmação de Youssef foi feita após o deputado Bruno Covas (PSDB-SP) ler depoimento de delação premiada do doleiro, em que ele citava políticos que, segundo o próprio Youssef, tinham conhecimento das irregularidades.
Na lista do depoimento prévio de Youssef, o deputado leu os nomes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidente Dilma Rousseff e dos ex-ministros Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, José Dirceu, Ideli Salvatti, Gilberto Carvalho e Edison Lobão. Após a leitura dos nomes, Covas perguntou se Youssef confirmava se, na opinião dele, essas pessoas tinham conhecimento do esquema.
“Confirmo e digo que isso é no meu entendimento”, afirmou o doleiro.
‘Injustiçada’
Já Iara Galdino disse que se sentia injustiçada com as acusações. Ela afirmou que abria as empresas de fachada, em nome de laranjas, mas não tinha contato com clientes. Galdino garantiu que jamais assinou nenhum contrato de câmbio, que fazia parte do “terceiro escalão” do esquema, e que foi usada por uma “organização criminosa”.
A doleira já foi condenada em um dos processos decorrentes da Lava Jato por evasão de divisas, por operar instituição financeira irregular, corrupção ativa e por pertencer a organização criminosa. Somadas as penas foram de 11 anos e nove nesses de reclusão.
Tumulto
A sessão da CPI teve um momento acalorado durante o depoimento de Fernando Soares, o Fernando Baiano, que permaneceu em silêncio. Em determinado momento, o deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS) sugeriu ao investigado que considerasse fazer um acordo de delação premiada, porque o silêncio não seria uma boa estratégia. O advogado de Fernando Baiano retrucou: “A estratégia de defesa é minha, não é sua”, o que deu início a uma discussão.
Os parlamentares criticaram a postura do advogado, uma vez que apenas o investigado teria direito à palavra. O bate-boca durou cerca de dois minutos até que foi controlado pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB). Lorenzoni e o criminalista voltaram a discutir ainda ao final da sessão pelo mesmo motivo.
Cerveró
O ex-diretor área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró também não quis responder às perguntas dos parlamentares. Ele afirmou, no início do depoimento, que deveria estar respondendo aos processos em liberdade, e que só falaria após “ser devolvido” o seu direito constitucional à liberdade.
Os depoimentos de Mário Góes, Guilherme Esteves de Jesus e Adir Assad, acusados de serem operadores do esquema também transcorreram com silêncio dos investigados.

sábado, 11 de abril de 2015

O povo vai as ruas dia 12/04


Eu estarei na rua neste domingo, dia 12. Você, que me lê, vá também. As coisas não vão bem, e se depender de quem está no poder, nossa única possibilidade é esperar mais quatro longos anos.
Tem muita gente indignada, e com razão. A escala do Petrolão é inédita na nossa história de escândalos de corrupção. E pelo que se diz, BNDES esconde surpresas ainda maiores. É para ir à rua sim, e marcar pela força dos números o tamanho da revolta de um povo que não vai mais levar tapa na cara e ficar quieto.
Todo mundo sabe o que não quer. Parece, no entanto, que muitos ainda não descobriram o que querem; quais as bandeiras positivas que substituirão os erros atuais. Falta uma narrativa mais clara dos descaminhos dos últimos quatro anos, que nos permita, portanto, pensar em soluções.
A crise que vivemos agora foi gestada pelo primeiro governo Dilma e sua Nova Matriz Econômica. A expansão do crédito que fez todo mundo contrair mais dívidas para consumir mais. Nosso investimento, que já era baixo, caiu ainda mais. Numa época em que poderíamos estar investindo, aproveitando o preço alto de nossas exportações de matéria-prima, só consumimos, guiados pelo governo. O aumento dos gastos fez com que as contas públicas piorassem, transformando o que era superávit em déficit; ou seja, em ainda mais dívida. Preços que precisavam subir foram mantidos artificialmente baixos para estimular o consumo e não piorar nossos índices de inflação. O governo adiou a conta o máximo que pôde, mas agora ela chegou.

O crescimento pelo consumo se esgotou. E os efeitos disso – a subida dos preços, a destruição de postos de trabalho, a incerteza quanto ao futuro, a estagnação – doem até mais na vida da população do que os bilhões que foram roubados na Petrobrás.
Criticar a corrupção – e tirar a presidente caso seja culpada – é necessário. Mas não basta. Não devemos rejeitar apenas dos desvios, maso próprio rumo que o PT nos impingiu, e seguir por um rumo melhor. E está cada vez mais claro que esse rumo novo e promissor passa pelas bandeiras liberais: colocar ordem na casa, reduzir gastos, tornar a economia mais livre e dinâmica para que possa crescer; cortar e simplificar impostos, focar na criação de capital físico e humano, combater a inflação, integrar a economia brasileira ao resto do mundo. Só assim superaremos o legado dos últimos anos: a irresponsabilidade fiscal, a má administração, o aparelhamento da máquina pública, a degradação ambiental, o autoritarismo, a contabilidade criativa, a inflação, a recessão, o investimento em queda, a corrosão do emprego, a educação desprezada; todas essas realidades cotidianas em países nos quais o controle burocrático e político da sociedadeimpede o desenvolvimento livre das forças econômicas. Com um Estado mais enxuto, mais limitado, e mais sério, mesmo o problema da corrupção se reduz; quando há menos a se roubar, rouba-se menos.
A Petrobrás, por sinal, é o símbolo perfeito do que está em jogo. Pivô da crise política, foi palco de muito mais do que esquemas de corrupção. É uma empresa que, ao invés de operar seguindo critérios técnicos de mercado e com seu bom desempenho servir à sociedade, foi submetida aos projetos do governo e aparelhada segundo os interesses de um partido.
A dilapidação de seu valor passa pela política de manter o preço da gasolina artificialmente baixo – para estimular consumo e mascarar a inflação –, o que quebrou as pernas da empresa. Além de desvios, maus investimentos corroeram seus ativos. Recentemente revelou-se que estavam superavaliados em mais de R$ 88 bilhões. Só uma parcela disso se deve à corrupção – R$ 4 bilhões talvez. O resto vai para a conta da má gestão, do erro e da inépcia; do controle político de uma empresa que deveria, para seu próprio bem, operar no livre mercado.
Dia 12 está aí. No governo alguns já se acomodam, pensando que nada vai mudar; que a população já já esquece. Vamos mostrar o quanto estão errados. Vamos todos para a rua, protestar contra uma presidente que, depois de tantos desgovernos, já não é capaz de governar. E lembremos sempre: para além da corrupção, o governo Dilma deveria, com mais razão, entrar para a história como o governo da incompetência.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Brasil perde direito de votar em tribunal da ONU por falta de pagamento


Imagem: DivulgaçãoApós acumular dívidas de mais de US$ 6 milhões, o Brasil perdeu os direitos no TPI (Tribunal Penal Internacional), entidade sediada em Haia. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o País passa por uma saia-justa, tendo a segunda maior dívida de um país nas Nações Unidas. No caso da Corte, a suspensão é a primeira sofrida pelo Itamaraty desde que os cortes orçamentários começaram no órgão que comanda a política externa do país.
Segundo nota do Ministério das Relações Exteriores, “o Artigo 112(8) do Estatuto de Roma dispõe que o Estado em atraso no pagamento de sua contribuição financeira não poderá votar, se o total de suas contribuições em atraso igualar ou exceder a soma das contribuições correspondentes aos dois anos anteriores completos por ele devidos”.
Por conta deste artigo, desde o dia 1 de janeiro deste, o Brasil perdeu temporariamente o direito de voto na Assembleia dos Estados Partes do Tribunal Penal Internacional. Segundo o Estadão, nem a mudança da equipe econômica resolveu o problema da dívida, que em 2014 chegou a US$ 100 milhões, sendo que apenas os EUA têm uma dívida maior. Recentemente, o Palácio do Planalto liberou US$ 36 milhões, uma semana antes do discurso de Dilma na Assembleia Geral da ONU.
FONTE: INFOMONEY

Criação de empregos formais cai 64% em 2014, para 396,9 mil vagas

CRIAÇÃO DE VAGAS FORMAIS
Em milhares
O país gerou 396.993 vagas de empregos formais em 2014, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados peloMinistério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira (23).
O número de empregos criados em todo ano passado representa uma queda de 64,4% em relação às vagas abertas em 2013 – que somaram 1,11 milhão. O recorde de geração de empregos formais, para um ano fechado, aconteceu em 2010, quando foram criadas 2,54 milhões de vagas.
O resultado de 2014 foi o pior para um ano, considerando a série ajustada do Ministério do Trabalho, que tem início em 2002. Na série sem ajustes, é o pior resultado desde 1999, quando foram fechadas (demissões acima de contratações) 196 mil vagas formais de trabalho, segundo números do Ministério do Trabalho.
Vagas ficaram abaixo da expectativa
O número do ano passado também ficou bem distante da estimativa do ministro do Trabalho, Manoel Dias, divulgada até meados de 2014. A previsão do ministro era de que seriam abertas, pelo menos, um milhão de vagas formais no último ano.
"Foi um ano atípico. Um ano de Copa, um ano de eleições. Um ano de crise mundial. Isso tudo certamente influenciou na criação de novos empregos", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, nesta sexta-feira em Florianópolis (SC).
Foi um ano atípico. Um ano de Copa, um ano de eleições. Um ano de crise mundial. Isso tudo certamente influenciou na criação de novos empregos"
Manoel Dias, ministro do Trabalho
Para este ano, Dias afirmou que o resultado será positivo: "Em 2015, não haverá queda no emprego. Pode haver flutuações, mas o saldo será positivo", apontou.
Ele descartou, ainda, reflexos por conta da crise da Petrobras, afetada por denúncias de corrupção: "O Brasil não vai parar, e os empregos não vão cessar pela questão da Petrobras. Eu, se tivesse ações para investir agora, investiria na empresa, para longo prazo", afirmou.
Mês de dezembro
973,6821,71.747,31.514,71.485,61.893,61.669,71.296,22.543,21.944,61.301,81.117,2396,9200520100500100015002000250030002008 em nº: 1.669,7
O país gerou 396.993 vagas de empregos formais em 2014, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados peloMinistério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira (23).
O número de empregos criados em todo ano passado representa uma queda de 64,4% em relação às vagas abertas em 2013 – que somaram 1,11 milhão. O recorde de geração de empregos formais, para um ano fechado, aconteceu em 2010, quando foram criadas 2,54 milhões de vagas.
O resultado de 2014 foi o pior para um ano, considerando a série ajustada do Ministério do Trabalho, que tem início em 2002. Na série sem ajustes, é o pior resultado desde 1999, quando foram fechadas (demissões acima de contratações) 196 mil vagas formais de trabalho, segundo números do Ministério do Trabalho.
Vagas ficaram abaixo da expectativa
O número do ano passado também ficou bem distante da estimativa do ministro do Trabalho, Manoel Dias, divulgada até meados de 2014. A previsão do ministro era de que seriam abertas, pelo menos, um milhão de vagas formais no último ano.
"Foi um ano atípico. Um ano de Copa, um ano de eleições. Um ano de crise mundial. Isso tudo certamente influenciou na criação de novos empregos", afirmou o ministro do Trabalho, Manoel Dias, nesta sexta-feira em Florianópolis (SC).
Foi um ano atípico. Um ano de Copa, um ano de eleições. Um ano de crise mundial. Isso tudo certamente influenciou na criação de novos empregos"
Manoel Dias, ministro do Trabalho
Para este ano, Dias afirmou que o resultado será positivo: "Em 2015, não haverá queda no emprego. Pode haver flutuações, mas o saldo será positivo", apontou.
Ele descartou, ainda, reflexos por conta da crise da Petrobras, afetada por denúncias de corrupção: "O Brasil não vai parar, e os empregos não vão cessar pela questão da Petrobras. Eu, se tivesse ações para investir agora, investiria na empresa, para longo prazo", afirmou.
Mês de dezembro
Somente no mês de dezembro, ainda de acordo com dados oficiais, houve o fechamento (demissões superaram contratações) de 555,5 mil empregos com carteira assinada. O mês de dezembro tradicionalmente registra demissões.Fonte: MTE
O ano passado, porém, registrou o pior resultado para um mês de dezembro desde 2008 – quando houve o fechamento de 655 mil postos formais de emprego. Naquele momento, a economia enfrentava a crise financeira internacional, "inaugurada" em setembro de 2008 com o anúncio de concordata do banco norte-americano Lehman Brothers.
Ano de 2014 por setores
O setor de serviços foi o que mais gerou postos de trabalho no ano passado. Foram 476.108 vagas, o que representa uma queda de 13% em relação ao número de empregos gerados em 2013 (546.917 vagas).
O comércio, por sua vez, gerou 180.814 vagas em 2014, o que representa um recuo de 40% em relação às vagas abertas em 2013 (301.095 empregos), enquanto que na administração pública foram 8.257 novos postos em 2014 – o que representa uma queda de 63,8% em relação ao patamar do ano anterior (22.841 vagas).
Na outra ponta, a indústria de transformação foi a que mais demitiu: o setor cortou 163.817 postos de trabalho. Em 2013, a indústria havia aberto 126.359 empregos com carteira assinada. Foi a primeira vez, pelo menos, desde 2002 que a indústria registrou demissões líquidas (acima do volume de contratações).
Segundo Manoel Dias, os cortes na indústria foram resultado da globalização e da falta de modernização das indústrias do país.
Houve cortes de emprego também na construção civil (-106.476) em 2014, algo que não acontecia desde 2003, contra a abertura de 107.024 em 2013. A indústria extrativa mineral também registrou 2.348 demissões em 2014, contra a abertura de 2.680 vagas no ano anterior. A agropecuária demitiu 370 trabalhadores no ano passado, enquanto que, em 2013, tinha aberto 1.872 vagas. Pelo menos, desde 2002, a indústria extrativa mineral e a agropecuária não faziam demissões no Brasil.
"Esse comportamento demonstra a continuidade na redução do ritmo de crescimento de postos de trabalho formal, iniciada em anos anteriores. De fato, a partir de 2010, o nível de emprego formal vem apresentando um arrefecimento no ritmo de expansão de postos de trabalho", informou o Ministério do Trabalho.
Regiões do país em 2014
Segundo números oficiais, o emprego formal cresceu em todas as regiões do país no ano passado. Entretanto, o ritmo de abertura de vagas também desacelerou (cresceu menos) em quatro das cinco regiões do país em 2014.
Em 2014, a Região Sudeste 121.689 empregos com carteira assinada, em comparação com 476.495 no ano anterior. Ao mesmo tempo, a Região Sul abriu 257.275 no último ano (contra 234.355 em 2013).
A região Centro-Oeste foi responsável pela abertura de 39.335 postos formais de emprego de em 2014, em comparação com a criação de 127.767 vagas no ano anterior, enquanto que a Região Norte teve a abertura de 17.652 postos de trabalho com carteira assinada no ano passado (contra 62.318 em 2013).
A Região Nordeste, por sua vez, registrou a abertura de 99.522 empregos com carteira em 2014, contra 193.316 vagas abertas no ano anterior.

FONTE: G1.GLOBO.COM