quinta-feira, 14 de maio de 2015

Aluno Prova que Colocou o Hino do Flamengo seu time do coração na prova do Enem e conseguiu 660 Pontos na Redação


Aluno Francisco Elias de Alto do Rodrigues colocou o espelho da redação do Enem 2014 para provar a sua homenagem feita ao seu time do coração, homenagem essa que lhe rendeu 660 pontos na redação. O Estudante hoje Cursa Ciências contábeis na Faculdade Católica Nossa Senhora das Vitórias, no Município de Assu/RN. 
Veja o espelho da redação abaixo e confira.

Uma Vez Flamengo, Sempre Flamengo!



terça-feira, 12 de maio de 2015

Nova teoria sobre morte de Bin Laden causa polêmica nos EUA

Morte de Osama Bin Laden foi anunciada 
como um feito pelo próprio presidente Obama

Acusações feitas pelo jornalista americano Seymour Hersh de que os Estados Unidos teriam mentido sobre a operação que matou Osama Bin Laden, líder do grupo extremista Al-Qaeda, há quatro anos, geraram forte reação da Casa Branca e da imprensa do país, que apontaram inconsistências em seu relato.
Ganhador do Pulitzer de 1970, o mais importante prêmio jornalístico dos Estados Unidos, Hersh afirma que a morte de Bin Laden não foi alvo de uma operação arriscada e secreta, mas da cooperação entre militares americanos e paquistaneses.
“A história contada pela Casa Branca poderia ter sido escrita por Lewis Carroll”, escreveu Hersh em artigo publicado no periódico London Review of Books, em referência ao autor de Alice no País das Maravilhas (1865).
Na versão de Hersh, o líder terrorista não teria sido encontrado depois de uma série de interrogatórios e investigações envolvendo seu mensageiro, mas com a ajuda do Paquistão, que o o estaria mantendo sob sua custódia há cinco anos com a ajuda financeira da Arábia Saudita em um complexo na cidade de Abbottabad, no norte do Paquistão.
O ataque teria sido autorizado por oficiais paquistaneses de alto escalão depois que os Estados Unidos descobriram onde Bin Laden estava por meio de uma fonte na Inteligência do Paquistão.
Um acordo teria sido fechado para que os americanos operassem na área para confirmar por meio de amostras de DNA que se tratava de fato de Bin Laden. As únicos balas disparadas naquela noite teriam sido as que mataram o ex-líder da Al-Qaeda. Assim, segundo a versão de Hersh, ele teria sido assassinato friamente em vez de ter sido atingido em meio à invasão do local onde se encontrava.
Em troca, os Estados Unidos apoiariam financeiramente os serviços de Inteligência paquistaneses. Como parte deste acordo, os Estados Unidos adiariam o anúncio da morte de Bin Laden por uma semana e diriam que ele teria sido morto por um ataque com drone no Afeganistão.
No entanto, Obama teria descumprido esta última parte depois de saber que um dos helicópteros americanos caiu, o que teria feito a Casa Branca temer que a história viesse a público de qualquer forma.
Reação
Obama e jornalistas apontaram 'inconsistências' na versão de Hersh
Obama e jornalistas apontaram ‘inconsistências’ na versão de Hersh
O governo americano reagiu às acusações de Hersh afirmando que “a ideia de que a operação que matou Osama Bin Laden não foi uma missão unilateral dos Estados Unidos é falsa”, acrescentando que a versão está repleta de “imprecisões e afirmações sem fundamentos”.
Membros da imprensa americana também questionaram a teoria, especialmente Max Fischer, do site Vox, e Peter Bergen, da emissora CNN. A críticas se resumem aos seguintes pontos:
Fontes frágeis: grande parte do artigo de Hersh é baseado em alegações feitas de forma anônima, por integrantes dos órgãos de Inteligência militar dos Estados Unidos e do Paquistão, nenhum dos quais esteve envolvido diretamente na operação. A única fonte que teve seu nome citado, Asad Durrani, serviu nas Forças Armadas paquistanesas há mais de duas décadas. Ele diz que seus “ex-colegas” confirmam a versão de Hersh. Durrani foi contatado posteriormente por Bergen, da CNN, e disse apenas que a teoria elaborada pelo jornalista é “plausível”.
Contradições: Hersh deixou de lado o fato que dois integrantes do esquadrão de elite da Marinha americana – o Seals – envolvidos no ataque trouxeram a público detalhes da operação que contradizem diretamente sua versão. Bergen, que visitou a casa onde Bin Laden foi morto, afirma haver clara evidência de troca de tiros no local, que “estava destruído, com vidros quebrados e com marcas de saraivadas de balas” nas paredes.
Conclusões não-realistas: Por que os sauditas apoiariam Bin Laden, um homem que queria derrubar seu monarca? Por que as relações entre americanos e paquistaneses se deterioram se um acordo feito entre os países previa um subsequente apoio por parte dos Estados Unidos?
Hersh é um premiado jornalista investigativo dos Estados Unidos
Hersh é um premiado jornalista investigativo dos Estados Unidos
Hersh, que ganhou o Pulitzer em 1970 ao revelar o massacre de civis vietnamitas por soldados americanos no vilarejo de My Lai, ainda foi acusado por Fischer, daVox, de trazer à tona cada vez mais denúncias baseadas em evidências frágeis.
Nos últimos três anos, por exemplo, Hersh assinou reportagens em que o governo do ex-presidente americano George W. Bush foi acusado de treinar militantes iranianos em Nevada e que afirmavam que a Turquia estava por trás de ataques com armas químicas na Síria.
“Talvez de fato exista um vasto mundo sombrio e diabólico de conspirações, executadas de forma brilhante por uma rede internacional de mentes governamentais”, escreve Fischer.
“E talvez só Hersh e seu punhado de ex-oficiais militares anônimos estejam enxergando este mundo e seus segredos aterrorizantes. Ou talvez haja uma explicação mais simples”.
‘Contra a correnteza’
Ao mesmo tempo, a versão de Hersh foi celebradas por alguns comentaristas americanos conservadores, que antes haviam se irritado com o jornalista por ele ter feito acusações contra o governo Bush.
“Quando Seymour Hersh fabrica maluquices contra Obama, ele deixa de ser um sábio para virar um excêntrico”, disse John Nolte, da rede de notícias Breitbart. “Quando era contra Bush, ele era Deus para a mídia”.
Em uma entrevista veiculada na TV nesta segunda-feira, Hersh tentou virar a mesa, ao dizer que a versão do governo americano é que inacreditável.
“Vinte e quatro ou 25 homens vão para o meio do Paquistão e matam um cara sem apoio aéreo, sem proteção, sem segurança, sem obstáculos – você está brincando comigo?”, ele disse.
“Veja bem, desculpe-me se (minha teoria) vai contra a correnteza, mas venho fazendo isso minha vida inteira, e tudo que posso dizer é que entendo as consequências disso”.
Fonte: BBC Brasil

CPI da Petrobras ouvi hoje doleiros e ex-deputados

Mais seis presos da Lava Jato devem ser ouvidos no 2º dia de CPI no PR. 
Na segunda (11), dos 7 investigados apenas 2 responderam as perguntas
O segundo dia da CPI da Petrobras em Curitiba, nesta terça-feira (12), deverá ouvir os depoimentos da doleira Nelma Kodama, do operador René Luiz Pereira, dos ex-deputados Luiz Argôlo (SD-BA), André Vargas (sem partido-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE) e, por fim, do doleiro Carlos Habib Chater, dono do posto de gasolina em Brasília que deu nome à operação da Polícia Federal. Todos estão presos e são investigados pela Operação Lava Jato. A oitiva será em um auditório da Justiça Federal a partir das 9h.
Na segunda (11), sete dos 13 investigados foram interrogados pelos deputados. A sessão durou quase dez horas, e registrou momentos de animosidade, com bate-boca entre deputados e o advogado do empresário Fernando Baiano. Foram ouvidos: Alberto Youssef, Mário Góes, Nestor Cerveró, Fernando Soares, Guilherme Esteves, Adir Assad e Iara Galdino. Destes, apenas os doleiros Alberto Youssef e Iara Galdino responderam aos questionamentos dos parlamentares.
Os demais investigados optaram por permanecer em silêncio, o que não impediu alguns deputados de fazerem as perguntas programadas. Outros deputados, diante do silêncio, optaram por anexar as perguntas à ata da sessão.
‘Planalto sabia’
O doleiro Alberto Youssef reafirmou, no depoimento, que ele acredita que o alto escalão do governo federal sabia do esquema de corrupção na estatal. A confirmação de Youssef foi feita após o deputado Bruno Covas (PSDB-SP) ler depoimento de delação premiada do doleiro, em que ele citava políticos que, segundo o próprio Youssef, tinham conhecimento das irregularidades.
Na lista do depoimento prévio de Youssef, o deputado leu os nomes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidente Dilma Rousseff e dos ex-ministros Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, José Dirceu, Ideli Salvatti, Gilberto Carvalho e Edison Lobão. Após a leitura dos nomes, Covas perguntou se Youssef confirmava se, na opinião dele, essas pessoas tinham conhecimento do esquema.
“Confirmo e digo que isso é no meu entendimento”, afirmou o doleiro.
‘Injustiçada’
Já Iara Galdino disse que se sentia injustiçada com as acusações. Ela afirmou que abria as empresas de fachada, em nome de laranjas, mas não tinha contato com clientes. Galdino garantiu que jamais assinou nenhum contrato de câmbio, que fazia parte do “terceiro escalão” do esquema, e que foi usada por uma “organização criminosa”.
A doleira já foi condenada em um dos processos decorrentes da Lava Jato por evasão de divisas, por operar instituição financeira irregular, corrupção ativa e por pertencer a organização criminosa. Somadas as penas foram de 11 anos e nove nesses de reclusão.
Tumulto
A sessão da CPI teve um momento acalorado durante o depoimento de Fernando Soares, o Fernando Baiano, que permaneceu em silêncio. Em determinado momento, o deputado Onix Lorenzoni (DEM-RS) sugeriu ao investigado que considerasse fazer um acordo de delação premiada, porque o silêncio não seria uma boa estratégia. O advogado de Fernando Baiano retrucou: “A estratégia de defesa é minha, não é sua”, o que deu início a uma discussão.
Os parlamentares criticaram a postura do advogado, uma vez que apenas o investigado teria direito à palavra. O bate-boca durou cerca de dois minutos até que foi controlado pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB). Lorenzoni e o criminalista voltaram a discutir ainda ao final da sessão pelo mesmo motivo.
Cerveró
O ex-diretor área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró também não quis responder às perguntas dos parlamentares. Ele afirmou, no início do depoimento, que deveria estar respondendo aos processos em liberdade, e que só falaria após “ser devolvido” o seu direito constitucional à liberdade.
Os depoimentos de Mário Góes, Guilherme Esteves de Jesus e Adir Assad, acusados de serem operadores do esquema também transcorreram com silêncio dos investigados.